O departamento foi constituído em 2009 com o objetivo de criar e preservar postos de trabalho que geram renda às famílias, por meio do fomento às atividades produtivas, ao emprego e trabalho, ligados ao empreendedorismo e ao cooperativismo, tendo em vista o bem-estar econômico e social dos cidadãos e cidadãs.

23 de outubro de 2014

Incubadora de Empreendimentos Solidários de São Bernardo do Campo (SBCSOL) incentiva empreendimento solidário a buscar novo mercado

SBCSOL incentiva empreendimento solidário a buscar novo mercado
Até então um grupo formado por seis mulheres na área de confecção tinha atuação limitada. Agora, elas conseguem enxergar uma luz no fim do túnel, planejam ampliar o mercado, aumentar a produção e investir em nova linha de produtos. A nova perspectiva veio com a consultoria da incubadora pública SBCSOL, projeto da Prefeitura de São Bernardo do Campo em parceria com a Universidade Metodista, Instituto Granbery e Finep – Inovação e Pesquisa, que busca fomentar a economia solidária na cidade.


O grupo de mulheres já havia formado a Tecoste, empreendimento solidário da área de confecção, mas houve orientação para que cada uma se tornasse Microempreendedor Individual (MEI) e fizesse parceria com a própria Tecoste. A partir da formalização desta união, vão poder atuar enquanto grupo e ter maior poder de negociação no mercado. Para tanto é necessário que finalizem o Regimento Interno, documento que trará as normas da nova empresa, como horário de funcionamento e distribuição de renda, entre outros quesitos. 



E elas já fazem muitos planos: "Podemos ampliar nossa capacidade de produção, diversificar a linha, criar novo catálogo, ter representação e fazer rápidas parcerias e participar de feiras nacionais e internacionais", disse uma das empreendedoras, Lusinete de Souza Almeida, 59 anos. 



O grupo faz parte dos 18 empreendimentos incubados pela SBCSOL que recebem consultoria gratuita, desde capacitação a estudo de plano de negócios e viabilidade econômica. O empreendimento está na incubadora pública desde o ano passado. 



Origem - A Tecoste iniciou as atividades em 2009 e teve o apoio da Prefeitura de São Bernardo, que cedeu o espaço na Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedesc). A oficina de confecção abriga 25 máquinas (20 do tipo industrial reta, duas overloques, duas interloques e uma galoneira), mesas de corte, estoque de matéria-prima e produto acabado. O grupo surgiu em parceria com o Projeto Costurando o Futuro, da Fundação Volkswagen, que oferece alternativa de trabalho e renda por meio de oficina de costura na qual a matéria-prima básica é composta por uniformes sem condições de uso e capas de bancos de carros que são descartadas pela montadora. 



Atualmente, o empreendimento solidário tem linha diversificada de produtos, entre bolsas, nécessaires, mochilas, almofadas e porta objetos. A capacidade de produção é de 3,5 mil a 5 mil itens por mês, e uma renda média individual de R$ 550 mensais. "Mas podemos dobrar nossa capacidade com uma rápida associação de parcerias", explicou Lusinete. 



A Tecoste opera dentro do conceito da logística reversa, sistema em que a empresa recebe de volta seus produtos já usados com valor agregado. Ou seja, o empreendimento atende basicamente à demanda da Volkswagen, além de pedidos no varejo. "Queremos sair para o mercado, bater na porta de outros clientes", acrescentou outra empreendedora, Francisca Lopes de Brito, 55 anos.



SBCSOL – A incubadora faz parte da política pública da atual administração na geração de trabalho e renda. Foi criada em 2012 com modelo diferenciado de outros projetos públicos. "A nossa é de gestão mista, em parceria com a iniciativa privada, o que possibilita dar apoio mais técnico", disse Nilson Tadashi, diretor da Central de Trabalho e Renda (CTR).



No momento são 18 empreendimentos incubados, o que significa o acompanhamento de cerca de 300 pessoas, segundo a coordenadora técnica Vanderléa Lima Sena Pereira. São segmentos de reciclagem, artesanato, alimentação, têxtil, metalurgia e ecoturismo. "Desde que começamos, conquistamos muitos avanços, principalmente na renda e no nível de escolaridade", explicou. Segundo Vanderléa, para serem incubados os empreendimentos passam por diagnóstico, conforme avaliação de grupo técnico. São realizados estudo de mercado e de viabilidade do negócio, capacitação e acompanhamento, entre outros critérios. "Em geral, os maiores problemas apontados estão no mercado em que o segmento atua", comentou Vanderléa. 


Fonte:  PMSBC (15/10/2014)
http://www.saobernardo.sp.gov.br/comuns/pqt_container_r01.asp?srcpg=noticia_completa&ref=11773&qt1=0

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