O departamento foi constituído em 2009 com o objetivo de criar e preservar postos de trabalho que geram renda às famílias, por meio do fomento às atividades produtivas, ao emprego e trabalho, ligados ao empreendedorismo e ao cooperativismo, tendo em vista o bem-estar econômico e social dos cidadãos e cidadãs.

23 de abril de 2010

Catadores das Associações Refazendo e Raio de Luz se organizam para virar cooperativa (23/04/2010)


Fonte: PMSBC

As Associações de Catadores Refazendo, do Bairro Assunção, e Raio de Luz, na Vila Vivaldi, constituídas por ex-catadores que até 2001 buscavam seu sustento no lixão do Alvarenga, estão a um passo de constituir uma cooperativa. Nesta sexta-feira (23/4) os cerca de 70 associados das duas entidades participaram de um curso sobre cooperativismo e autogestão. O evento foi promovido pela Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários Unisol Brasil e Instituto Integra Social na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo.
As associações Refazendo e Raio de Luz, que antes eram coordenadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, em 2009 passaram para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo para trabalhar com a economia solidária.
De acordo com o assessor da Unisol Brasil, Eugênio Alves Soares, a finalidade do curso é conscientizar os participantes sobre o que é o cooperativismo e apresentar uma proposta de modelo de gestão e estatuto de cooperativa. "Na próxima semana, quando teremos nova assembleia, apresentaremos a minuta do estatuto e faremos a eleição dos cargos de gestão – serão indicadas 20 pessoas como sócias-fundadoras. A nova cooperativa deverá ser constituída em um mês e entre as vantagens deste novo formato estão a emissão de nota fiscal e ampliação das atividades econômicas", explica.
Para as presidentes da Refazendo, Francisca Araújo, e da Raio de Luz, Miriam Alves de Marinho, alguns desafios deverão ser superados no sentido de melhorar ainda mais as condições de trabalho para todos, como por exemplo a ampliação de parcerias. "Todo material que reunimos é separado, prensado e vendido. Esse dinheiro é dividido em partes iguais por hora trabalhada para todos que fazem parte da associação", comenta.
Os caminhões da empresa Vega Sopave recolhem o material nos Ecopontos e encaminham para as duas associações, que por sua vez realizam a triagem de todo o material e depois comercializam. Além disso, a Prefeitura contribui ainda na coleta em condomínios e empresas, entre outros pontos. Também está em andamento na Administração um projeto que prevê a construção de um local mais apropriado para a sede da futura cooperativa.

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