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Fonte: Foto e reportagem (Jornal ABCD Maior)
Entidade agora tem estatuto próprio e poderá ampliar atividades econômicas
As associações de catadores Refazendo, do Bairro Assunção, e Raio de Luz, na Vila Vivaldi, compostas por ex-catadores que até 2001 buscavam seu sustento no lixão do Alvarenga, agora está formalizada. As entidades se uniram e constituíram a primeira cooperativa de reciclagem de lixo de São Bernardo do Campo, a Reluz. Os 75 cooperados inclusive já assinaram o estatuto instituindo oficialmente a entidade.
Antes, as associações eram coordenadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania e, em 2009, passaram para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo para trabalhar com a economia solidária. Entre as vantagens deste novo formato está a possibilidade da nova cooperativa emitir nota fiscal e ampliar suas atividades econômicas.
De acordo com o diretor de Empreendedorismo, Trabalho e Renda da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Nilson Tadashi, a Administração tem fomentado o desenvolvimento das entidades, inserindo-as em oportunidades de comercialização. "Agora, a intenção é elaborar um projeto junto com o Banco do Brasil para apresentação no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financia a fundo perdido a construção de galpões, aquisição de máquinas e veículos, além de associações constituídas há mais de três anos, desde que alocadas em terreno público", explicou.
Antes da formalização, os integrantes das duas entidades participaram de um curso sobre cooperativismo e autogestão, promovido pela Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários Unisol Brasil e Instituto Integra Social. Para a formação da nova diretoria foram indicados os 20 sócios-fundadores.
O assessor técnico da Unisol, Aguinaldo Luiz de Lima, informa que o processo de formalização da cooperativa aconteceu em um prazo extremamente rápido. "Geralmente um processo assim levaria em média seis meses, mas em 45 dias conseguimos viabilizar toda a documentação", explica.
Para a presidente da Reluz, Francisca Araújo, alguns desafios deverão ser superados no sentido de melhorar ainda mais as condições de trabalho para todos, como por exemplo a ampliação de parcerias. "Todo material que reunimos é separado, prensado e vendido. Esse dinheiro é dividido em partes iguais por hora trabalhada para todos que fazem parte da associação. A nossa expectativa agora é firmar projetos para alavancar os negócios", aponta.
Os caminhões da empresa Vega Sopave recolhem o material nos Ecopontos e encaminham para as duas associações, que por sua vez realizam a triagem de todo o material e depois comercializam. Além disso, a Prefeitura contribui ainda na coleta em condomínios e empresas, entre outros pontos. Também está em andamento na Administração um projeto que prevê a construção de um local mais apropriado para a sede da futura cooperativa.
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