São Bernardo inaugurou nesta quarta-feira (17/12) a segunda Central de
Triagem de Materiais Recicláveis do município, no Bairro Cooperativa. O novo
equipamento vai resultar no processamento de 100 toneladas de resíduos ao dia,
número quatro vezes superior ao volume da atual. O crescimento é resultado da
semiautomatização da unidade, que contará com máquinas para auxiliar no
processo de triagem.
Foram investidos R$ 5,1 milhões no novo
equipamento, que possui mais que o dobro da capacidade da primeira central.
As duas totalizam 110 cooperados, que recebem materiais proveniente de mais de
200 PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) e ecopontos espalhados pela
cidade, além dos resíduos recolhidos pela coleta porta a porta. A iniciativa,
presente em 100% do município desde o início deste mês, é responsável por
recolher 35 toneladas de resíduos diariamente.
O prefeito Luiz Marinho ressaltou que o processo de
semiautomatização foi criado de forma a não provocar a redução no número de
cooperados e contribuir para a melhoria das condições de trabalho e aumento de
renda.
“Vai facilitar a vida do catador e vai dar mais
rentabilidade para dar conta da demanda. Estamos aumentando a quantidade ao
chegar a 100% do território do porta a porta. No ano passado passamos de 520 toneladas
ao mês.
Somente nos primeiros 15 dias de dezembro já chegamos a 350 toneladas e
devemos chegar 780 toneladas por mês, com viés de alta, porque a medida que as
famílias forem se conscientizando e aumentando a adesão à coleta, cresce a
quantidade de material.”
Antes da implementação do porta a porta, o volume
coletado em na cidade era de 0,8%. Com a iniciativa, que atinge inclusive áreas
de difícil acesso, a Prefeitura estima que o número deverá chegar a 3,5% ao
final deste mês. A meta é que a cidade atinja 10% de resíduos reciclados até
2016.
O secretário de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli,
explicou que a nova central já foi pensada contando com a elevação do material
captado. “Em um primeiro momento, essa central terá capacidade ociosa e o
pessoal vai levar três, quatro, cinco meses para aprender a lidar com os novos
equipamentos. Tem todo o aprendizado, enquanto vamos aumentando o volume dos
resíduos coletados. Apostamos que vai aumentar o número de cooperados, mesmo
aumentando a automação, porque o crescimento do volume é muito forte.”
Fonte: Jornal ABCD Maior (18/12/2014)
http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exibir.php?noticia=63776
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