Um grupo de massagistas deficientes visuais e as mulheres pedreiras compõem um novo grupo de atividade em torno da economia solidária na Região. O empreendedorismo solidário no ABCD vai desde empresas como a exportadora Uniforja, em Diadema, também fornecedora da Petrobras até cooperativas de reciclagem. São Bernardo também é sede da Unisol, central de cooperativas que reúne mais de 500 emprendimentos solidários em todo o Brasil.
Com o apoio do poder público, trabalhadores que buscavam sair da informalidade ou mudar de área de atuação estão crescendo no ABCD desde o início de 2010. Apesar de não haver estudos sobre o giro de vendas e lucro da atividade na Região, o novo modelo de gestão já pode ser uma alternativa para ‘driblar’ o desemprego.
“Considero a Economia Solidária a salvação do capitalismo moderno. Temos diversos exemplos de grupos no exterior que conseguiram se sobressair em período de crise financeira. E é uma alternativa de trabalho mais justo, aonde se reparte os lucros igualitariamente,” explicou o especialista em finanças, Eclerson Pio Mielo.
No ABCD, apenas São Caetano e Rio Grande da Serra não oferecem apoio às cooperativas existentes nos municípios. Ribeirão Pires está mapeando os grupos e deve iniciar os trabalhos de fomento à economia solidária ainda este ano com cerca de seis segmentos. Em Mauá, no início de 2010, a Prefeitura começou a apoiar seis segmentos.São Bernardo possui 17 grupos e Diadema, 11 que contam com o apoio das secretarias municipais. Em cada cidade que tem o apoio da Prefeitura há cerca de 300 pessoas envolvidas com este tipo de atividade, em geral mulheres entre 30 e 50 anos, conforme informações das secretarias municipais. As novidades são várias, em São Bernardo, a Prefeitura inaugurou o Espaço Solidário, aonde grupos podem comercializar os produtos.
Fonte: Jornal ABCD Maior, versão impressa, ANO 6 - Nº 352 - 23 a 26 de setembro de 2011
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